domingo, 22 de novembro de 2020

tudo é para o bem

Bom Dia!

Tudo é para o Bem !

A vida é uma experiência misteriosa e paradoxal, por isso, exige de nós uma compreensão que foge aos paradigmas usuais da mente que nos foram ensinados.
Aprendemos a pensar de modo linear, aquilo que enxergamos como ruim nos parece sempre ter sido trazido a nós como um castigo, uma punição por algum erro cometido nesta vida ou em outra.
Mas, o que conhecemos por erro é simplesmente uma manifestação da inconsciência. E, portanto, de nada adianta cultivar culpa ou arrependimento, visto que nenhum destes sentimentos apagará o que já ocorreu.
A saída, então, é aprender a desprender-se do passado, e olhar para os acontecimentos de uma forma totalmente nova, percebendo mesmo naqueles que nos pareçam desafiadores, uma oportunidade valiosa de aprendizado e crescimento.
O sofrimento é, por incrível que pareça, um grande mestre, muito mais do que as facilidades e confortos. Pois é através dele que somos testados e levados a superar nossos próprios limites.
Embora doloroso, este processo também é extremamente útil para que possamos descobrir o poder que reside em nós, ou seja, a capacidade de superar obstáculos que nos pareciam intransponíveis.
Quem já atravessou tempestades, sabe exatamente do que se trata. E tem a total compreensão de que estas não são palavras vazias. Então, a solução é entender, finalmente, que tudo, absolutamente tudo que a vida nos traz, é para o bem, para nosso crescimento e superação.
Relaxar nesta compreensão nos liberta da angústia e do sentimento de vítimas do destino. Ao contrário, torna-nos dispostos a receber as provas de coração aberto, certos de que sairemos vencedores no final.

OSHO.

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Viver e morrer !!!!!

AUTOBIOGRAFIA EM 5 CAPÍTULOS

CAPÍTULO 1 - Ando pela rua. Há um buraco fundo na calçada. Caio. Estou perdido, sem esperança. Não é culpa minha. Leva uma eternidade para eu encontrar a saída.

CAPÍTULO 2 - Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada, mas finjo não vê-lo. Caio nele de novo. Não posso acreditar que estou no mesmo lugar, mas não é culpa minha. Ainda assim, leva um tempão para eu sair.

CAPÍTULO 3 - Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Vejo que ele ali está. Ainda assim, caio. É um hábito. Meus olhos se abrem. Sei onde estou. É minha culpa. Saio imediatamente.

CAPÍTULO 4 - Ando pela mesma rua. Há um buraco fundo na calçada. Dou a volta.

CAPÍTULO 5 - Ando por outra rua.

Texto extraído de O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, de Sogyal Rinpoche